#Mascarenhas em AÇÃO

É chegada a hora de pensar e agir. É chegada a hora de sair e curtir. É chegada a hora de rezar e amar. É chegada a hora de correr e brincar. Brincar de alegria, brincar de felicidade e não esquecer jamais a nossa realidade.É chegada a hora de fazer acontecer.
É chegada a hora de vencer. Refletir, curtir e divertir, é essa a minha maior sugestão aqui...
"De nada sei, vivo aprendendo as coisas boas da vida!"

Sejam todos muito bem vindos!

(Moisés Mascarenhas)

domingo, 20 de outubro de 2013

"Irene, Manoel e Rafael". (Em construção)

Olá galerinha, tudo bem?!
Bom, estou escrevendo um romance e quero que vocês acompanhem passo a passo dessa história.
Estou em momento inspirador!!! 
Boa leitura!!!

O belo, longe, suave e forte som dos pássaros abrilhantavam aquela manhã de sol. A brisa que vinha com cheiro de orvalho inspirava a senhora Joana que passava a maior parte do dia atrás do seu velho e famoso fogão a lenha. Sim, famoso, pois nele é feito todo o queijo daquela cidadezinha charmosa do sertão baiano, onde o sol arde durante todo o dia e o vento frio paira em todas as noites, seja inverno ou verão, em qualquer das estações.
No cenário, além desse famoso fogão, um pote de barro, com copos de alumínio, daqueles copos que brilham de tão limpos e bem cuidados. Complementam ainda aquela casa de portas azuis, cadeiras de balanço e todos os móveis rústicos e bem zelados.
Toque-toque! Esse era o som que vinha da porta, e alí naquela casa de paz, chegava uma linda moça, de cabelos negros, olhos negros e pele parda, com dentes fortes a mostra, e um sensível e predominante sorriso, que expressavam a felicidade daquela visita.
Dona Joana com passos lentos abrira a porta e com ar reciproco de felicidade, abriu-lhe um belo sorriso e exclamou: 
-Irene, você voltou?
-Porque está de volta Irene, lhe pedi para não voltar, pra deixar-me em paz, o que fez não tem perdão.
Essa foi a dura frase do jovem Manoel, que com ar de tristeza, de decepção pedia para a linda moça recuar e ir embora.
Mesmo com o coração apertado, Manoel não sedia aos desejos do coração, a razão pra ele falava muito mais alto, então, foi-se embora aquele lindo sorriso, junto com a esperança de uma reconciliação, e assim Irene baixou a cabeça e deu as costas sem ao menos ter a oportunidade de dizer um "Boa tarde".
Dona Joana, espantada com tamanha seriedade de Manoel apenas envergonhou-se e ao fechar a porta, voltou para descansar em sua cadeira de balanço.
Mas, toda essa revolta do jovem Manoel não era sem motivos. Ele levava consigo, grande mágoa que viveu no passado.
Há dez anos antes, viviam Irene, Manoel e Rafael num sítio daquela cidade sertaneja, era um clima de paz, de alegria e de sinceridade entres os três jovens. Irene era uma moça determinada e sabia o que queria para a sua vida, mas quando o assunto era amor, ela reagia de forma inocente, amadora e corajosa ao mesmo tempo, pois, ali naquele sertão baiano, vivia um triângulo amoroso.
Com desejos e planos secretos, Irene vivia cercada de amor pelos dois jovens. Sua cabeça era confusa, porém nunca tinha se relacionado com nenhum dos dois.
Era festa junina, a cidade estava enfeitada com bandeirolas coloridas, balões, crianças pelas ruas soltando fogos, fogueiras montadas na frente de cada casa, e naquela noite de 23 de junho, os três jovens estavam juntos na festa de São João da cidade, em cada música acontecia o reversamento com a moça, hora ela dançava com um e outra hora dançava com outro.
Sem maldades em sua cabeça, aquela moça sertaneja a cada momento se apaixonava mais e mais pelos rapazes.
-Irene, você vai repetir a dança com o Manoel? - disse Rafael
-Rafa, espera só mais essa, pare de besteira que com a gente não existe essa disputa.
-É verdade, porque essa agonia Rafael, a noite é uma criança! - disse Manoel
A partir daí, começou a surgir aquele ciúme entre os três jovens. Apesar de nunca ter declarado nada, a cidade já comentava a relação entre eles, foi então que Manoel chamou Irene pra conversar e colocou todo o que sentia pra fora.
-Irene, assim não da mais. Precisamos tomar uma decisão, você precisa decidir-se e escolher se ficará comigo ou com o Rafael!
-Mas Manoel, não tenho o que esclarecer, pois, não está acontecendo absolutamente nada além de uma grande amizade entre nós, você não pode confundir as coisas dessa forma. - disse Irene
-Mas... Mas como pode ser, e toda essa demonstração de afeto, amor, carinho?
-Mas, existe carinho, amor e afeto entre amigos, não existe?
-Sim, existe!
-Então?
Chega Rafael bem no momento tenso, e percebendo aquele clima de discussão, e então ele interrompe.
-Oque está havendo?
-Não está havendo nada Rafael, e vocês me dão licença que eu tenho que providenciar o meu vestido pra a noite de hoje! Se aprontem que vamos dançar muito forró!
Rafael e Manoel olham profundamente olhos nos olhos e desabafam com suspiros fortes.
Ao som de canções juninas, começava aquela ultima noite de São João, muita comida típica, jogos, brincadeiras e uma linda quadrilha abrilhantavam a cidade.
-Olha, olha... Chegaram os três desavergonhados! - disse um morador da cidade.
-Será mesmo que eles têm um caso?
-Quem sabe, só sei que tem algo de estranho com esses jovens. Hoje esse mundo está cada vez mais fútil.
Quando os três jovens chegaram à festa, os comentários voltaram a surgir. Manoel era o mais esperto entre eles e logo percebera os olhares diferentes que as pessoas os apontavam.
-Irene, você percebe algo estranho nos olhares das pessoas?
-Olha Rafa, percebi algo de errado desde que cheguei aqui, mas, nem me importei!
-Será a minha roupa? – Perguntou Rafael com toda pureza.
-Não sei, mas vamos esquecer o povo e aproveitar a festa! - Exclamou Irene.
- Vamos sim, vamos! - disse Manoel
Ao som do velho Gonzaga, Irene e os dois rapazes dançavam quadrilha, todos na maior felicidade!
"Olha a cobra, anarriê, a ponte quebrou, todos no caminho da roça...". E a quadrilha seguia a todo gás, numa noite linda de estrelas, com muita comida típica e muitos fogos juninos! Ao final da festa, Irene foi abordada por um rapaz, e foi aí que toda a confusão começou!
-Pra onde vai toda essa belezura? - disse um morador daquela cidade.
-O meu irmão, não está vendo que ela tem namorado? - disse Rafael.
-Ah, e tem é? Qual dos dois? - Perguntou o rapaz com um tom de humor sarcástico.
-Olha aqui rapaz, se você está afim... - disse Rafael, que logo foi interrompido por Irene.
-Deixa Rafa, não vale a pena, vamos embora!
Com olhares penetrantes e firmes sobre aquelas pessoas que os cercavam, os três seguiram rumo à casa de Irene.
A noite parecia não passar, mas era assim que cada um deles desejava. Desejavam que o tempo demorasse a passar, para aproveitarem cada momento na companhia uns dos outros.
Ao chegar naquela casa com paredes de barro, cimento batido, toda simplicidade e humildade dos dois jovens apaixonavam aquela moça com o coração dividido.
-Irene, precisamos conversar. Isso não está certo, não estou me sentindo confortável com esta situação! - disse Manoel.
-Conversar sobre o que Manoel, largue de história homem! - disse Rafael.
-Você sabe muito bem do que eu estou falando Rafa, desse jeito não da, ela tem que se decidir, ou um ou outro! - Assim saiu Manoel, com olhar triste e chateado.
-Manoel, calma, não se avexe não, não é assim que as coisas se resolvem! - disse Irene.
-É Manoel, fique conosco, não se deixe abalar com os comentários infelizes do povo dessa cidade. - disse Rafael.
-Manoel, Manoel volte... - gritou Irene, com voz de choro.
E Manoel seguiu sem ao menos olhar para trás.
-Vamos Irene, entre. Venha que aqui fora está muito frio! - Disse Manoel.
O único som que abrilhantava aquele cenário era o canto dos grilos e pra deixar todo o clima mais calmo, o silêncio da noite, e a luz das estrelas. Eles entraram, porém ao perceber que Rafael não tinha ido embora, Manoel voltou à frente da porta e passou a olhar pela greta, para ver o que se passava ali.
-Irene, esquece o Manoel, venha viver comigo! - disse Rafael
-Não posso fazer isso, não é uma questão de escolha, não sei o que fazer. Sinto-me perdida com toda essa confusão. Eu gosto dos dois! - disse Irene, muito triste por achar que Manoel tinha ido embora.
Então Rafael aproximou-se da moça e a beijou. Sem medir esforços, Irene cedeu ao beijo que por incrível que pareça era o primeiro entre os dois, pois até aquele momento nunca havia acontecido nada entres os três jovens além de uma sincera amizade.
Um barulho forte de porta, junto com gritos dizendo "-não, não", Manoel não resistiu e interrompeu aquela cena que para ele era muito angustiante.
-Como pode ser, quer dizer que vocês estavam juntos o tempo todo e só eu não enxergava isso? Era por isso que as pessoas nos olhavam e riam, elas riam da minha cara de burro apaixonado. -disse Manoel.
-Não Manoel, não é isso que você está pensando. Isso nunca aconteceu entre nós! - disse Irene.
-É verdade, nunca tocamos um ao outro, sempre tínhamos vontade, assim como você também sentia, eu sei que você também sentia. -disse Rafael.
-Mas, mas vocês me traíram! Não podiam fazer isso. Esperaram a minha ausência - disse Manoel.
-Não somos crianças, e somos livres. Não há porque ficar com desejos reprimidos. Ficar nesse sofrimento, nessa incerteza, nessa angústia. -disse Rafael.
-Mas, mas e eu? Como eu fico em meio a vocês? -disse Manoel.
-Você? -disse Irene
E com um olhar de tristeza, Manoel deu as costas.
-Espera! -disse Irene, que em seguida puxou Manoel pelo braço e o beijou na frente de Rafael, logo o beijo foi retribuído. Rafael arregalou os olhos, com um ar de espanto e de quem não acreditava no que estava acontecendo e logo foi abraçar Irene e Manoel.
         Os jovens logo em seguida recuaram. Um para cada canto daquela humilde casa, e choraram. Sem vergonha, eles choravam como crianças, sem entender o que estava acontecendo.
-Isso não está certo, eu sempre disse que isso não está certo! –disse Manoel
-Mas, Manoel as coisas foram acontecendo. Eu gosto de vocês dois! Não posso viver sem vocês! –disse Irene com um ar de desespero
-Irene, para mim não dá, eu vou embora. –disse Rafael
-Calma Rafael, vamos resolver essa situação de uma vez por todas. Irene, nós vamos lhe dar um tempo! Pense, reflita e veja o que é melhor para você. Nós dois vamos esperar uma resposta até amanhã. –disse Manoel
         Então, após toda essa discussão, os dois jovens voltaram para as suas casa, sem ao menos trocar uma palavra, enquanto Irene passou a noite chorando, desesperada com medo de perder um dos seus amores.
(...)

Em andamento...

3 comentários:

  1. Estou adorando acompanhar suas atualizações...

    Quero ver o final dessa história! Danada essa Irene....

    Quem sabe logo, logo, comprar seu futuro livro?



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  2. KKKKK!!!
    Obrigado pela atenção!!!
    Irene ta que ta mesmo viu!

    Abraços

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